7.9.05

 
PINTANDO O SETE

Deságuo de novo
No eixo rápido
De luz âmbar

A pressa contida
Nos olhos despalpebrados
Dos pardais

A reta imposta
Dos olhos de gato
Velocímetro, vento, veia

A sucessão regressiva
Das superquadras...
Onde é o centro?

Ah, Alvorada e Buriti
Distantes das gentes...

Seus espelhos d´água
Não refletem a narcisista
Pátria Mãe

Aqui nasceu meu filho
Que não viu Cássia
No Bom Demais,
As noites no Galpão,
Nem comeu um Mafioso

80, limita o mostrador...

Sobre nossas cabeças,
aquela bandeira
trocada por Dragões
que por sorte
continua a mesma:
Um campo de futebol,
Um balão de São João,
O céu da capital,
De estrelas inegáveis

Tá bom, nem somos independentes
Mas estamos vivos para sermos

Quando via os desfiles
No Eixão
Não sabia do medo
E quem quer saber?

O desfile, mudou-se
A cidade, é outra
Eu, que nem vim para construir
Acabei concreto

Comments:
Meu primo lindo! Sou sua fã! adoro tudo q vc escreve e fico cada vez mais encantada com vc! Um super beijo e que Deus lhe ilumine pra vc continuar escrevendo coisas tao perfeitas!!!
Beijos
Tinoca - Natal/ RN
 
Postar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?