18.6.06

 
MOCHILA

Agora, na mochila
Cochilam artefatos
Pouca arte, poucos fatos
Fatalista, quase morto
Quasímodo modulante,
Modificada arquitetura
Quem atura, quem se atira
e não mira palmo adiante?

Antitese do ser
Doce de cicuta
Escuta, que já não canto
Nem santo, menos bandido
Tremido, o traço avança
Me alcança no meu abismo
E cismo nem ser comigo...

Comédia sem qualquer riso
Improviso uma saída
sofrida como uma falha
Valha-me Deus! Volto à fila
Mochila ao precipício
Meu vicio e ser só isso

17.06.2006

This page is powered by Blogger. Isn't yours?