12.4.05
Canção de Abril
Abril ensaiou inverno de ventos
serenando suave nos edifícios
em carros, gente, apartamentos
outono, eu todo, ouvindo Vinícius
Cigarras mudas, dormem enterradas
cultivando seu amor primaveril
no silêncio das Asas paradas
na capital crisálida do Brasil
E volto para casa, reticente
no rádio, Águas-de-Março de Tom
orvalhada alma, corpo e mente
Abri ouvidos, para o outono-som
que seria verão incandescente
se fôssemos nós, dois-em-um-edredon
Abril ensaiou inverno de ventos
serenando suave nos edifícios
em carros, gente, apartamentos
outono, eu todo, ouvindo Vinícius
Cigarras mudas, dormem enterradas
cultivando seu amor primaveril
no silêncio das Asas paradas
na capital crisálida do Brasil
E volto para casa, reticente
no rádio, Águas-de-Março de Tom
orvalhada alma, corpo e mente
Abri ouvidos, para o outono-som
que seria verão incandescente
se fôssemos nós, dois-em-um-edredon