22.2.05
Brasil, dois-mil-e-tantos
No seu passado
Qualquer conversa de bar
era um perigo
Uns se venderam, por dinheiro
e sem castigo
Um de estrelas, sem luz
Era inimigo
Confronto armado
Quem não se entrega,
bate à máquina um artigo
Quem não se cala, fala rente
Ao seu ouvido
Porrada, fumaça, sumiço
Onde anda seu amigo?
Dilacerado
Desfez da gente, Brasil prá frente
País vendido
Ou ame ou deixe, entrega o ouro
Ao bandido
Tiradentes? Agora é tarde,
país falido
No seu presente
Ecoa seu voto, seu pranto, seu rock
seu grito
As caras pintadas, panelas, buzinas,
Apitos
No céu da esperança, a raiva guardada
Assusta-te o mito
Voltar às trevas? É um absurdo!
Legado maldito!
No seu futuro
Que frutos colher, que porta escolher?
Seremos maduros?
Crianças cegas, prostituídas
Com medo do escuro
Floresta deserta, falando inglês
Atrás de um muro
País delinqüente, atrasado, indecente
Escravo e burro!
No seu passado
Qualquer conversa de bar
era um perigo
Uns se venderam, por dinheiro
e sem castigo
Um de estrelas, sem luz
Era inimigo
Confronto armado
Quem não se entrega,
bate à máquina um artigo
Quem não se cala, fala rente
Ao seu ouvido
Porrada, fumaça, sumiço
Onde anda seu amigo?
Dilacerado
Desfez da gente, Brasil prá frente
País vendido
Ou ame ou deixe, entrega o ouro
Ao bandido
Tiradentes? Agora é tarde,
país falido
No seu presente
Ecoa seu voto, seu pranto, seu rock
seu grito
As caras pintadas, panelas, buzinas,
Apitos
No céu da esperança, a raiva guardada
Assusta-te o mito
Voltar às trevas? É um absurdo!
Legado maldito!
No seu futuro
Que frutos colher, que porta escolher?
Seremos maduros?
Crianças cegas, prostituídas
Com medo do escuro
Floresta deserta, falando inglês
Atrás de um muro
País delinqüente, atrasado, indecente
Escravo e burro!